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Este foi o primeiro livro que a autora escreveu, mas só agora foi editado em Portugal (após o sucesso de "A Breve Vida das Flores" e de “Três”).
Em "Os Esquecidos de Domingo", Valérie Perrin veio demonstrar novamente a sua habilidade em explorar temas sensíveis e fortes, como a solidão, a amizade e a perda.
Justine, com 22 anos, é a jovem protagonista deste romance, que trabalha no lar de idosos “As hortências” na sua pequena aldeia. A história desenrola-se em paralelo com a vida de Hélène, uma centenária residente no lar, cujo sonho sempre foi aprender a ler.
À medida que se compartilham conversas e memórias, segredos do passado começam a surgir, levando Justine a questionar o destino dos seus pais e a reavaliar seu próprio caminho.
Apesar de ter adorado o livro “A Breve Vida das Flores”, encontrei aqui um desafio na estrutura da narrativa, que oscila entre diferentes períodos temporais e pontos de vista das personagens. Para mim, acabou por dificultar um pouco a imersão na história.
Apesar disso, a sensibilidade de Perrin ao lidar com os temas sensíveis é inegável, e tirando a parte da estrutura, que até é do agrado de muitos, é um livro pequeno em que os esquecidos de Domingo no lar são lembrados, e que deixa uma mensagem importante quanto à importância dos idosos e as suas histórias de vida assim como à transmissão das mesmas às gerações vindouras.
Aliás, eu fiquei mesmo com vontade de andar por aí com um caderno azul a recolher histórias!
E vocês, já leram?
Dos três livros da autora, qual é que gostaram mais?
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