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Opinião: Hoje em dia, são cada vez mais as notícias de pessoas de idade que morrem sozinhas e, pior, só são descobertas vários anos depois. É uma realidade aterradora. Por outro lado, há vizinhos com um feitiozinho difícil. O Sr. Ove é um deles. Mas há livros que nos ensinam a ver as coisas de maneira diferente, vão por mim [e pela Magda que sugeriu e emprestou este livro ao grupo do livro secreto].
Ove é daquele tipo de velhos razinzas que está sempre a barafustar com tudo e com todos.Não é, portanto, uma pessoa de fácil trato. Crítico e fanático da ordem, ele está só e sente a falta da mulher (Sonja), a única pessoa que o ouvia e conseguia compreender.
Ove é muito introvertido e sem Sonja isolou-se no seu mundo, pelo que só uma grande mudança poderá alterar este personagem antipático. É então que surge Parvaneh, a nova vizinha, que tem um jeito especial para lidar com situações e pessoas complicadas.
O autor conseguiu criar uma personagem de tal forma real que quem começa a ler não gosta nada do Sr. Ove. Porém, quem persiste na leitura descobre que tudo faz parte da vida e que para conhecermos uma pessoa temos de saber a história toda.
Gostei tanto que aconselho a leitura e a que assistam o filme.
CLASSIFICAÇÃO:
A recomendação para este fim-de-semana tem muito que se lhe diga. Hoje em dia, são cada vez mais as notícias de pessoas de idade que morrem sozinhas e, pior, só são descobertas vários anos depois. É uma realidade aterradora. Por outro lado, há vizinhos com um feitiozinho e que não são pessoas fáceis de lidar. O Sr. Ove é um deles. Mas... como nem tudo é o que parece e nem tudo o que parece é, vão por mim [e pela Magda que sugeriu e emprestou este livro ao grupo do livro secreto], há livros que nos ensinam a ver as coisas de maneira diferente.
Depois de lerem este livro fantástico, e se tiverem oportunidade, não deixem de assistir ao filme. Na minha opinião, são duas experiências diferentes, pois ao ler o livro apercebi-me de todos os pensamentos de Ove (e andei entretida com várias opiniões divertidas dele) enquanto o filme apelou mais aos sentimentos (pela lágrimazita ao canto do olho, vá, tenho de admitir).
Acredito na importância que podemos ter a vida dos outros, tal como hoje quando vi vários jovens a passar por um ceguinho que só foi ajudado por uma senhora com idade para ser avó.
Acredito ainda que não se deve julgar ninguém pelo seu mau feitio, porque o que é verdadeiramente importante são as (boas) acções.
Isto diz muito, não acham?
Bom fim-de-semana e boas leituras.
* Livro já lido, sem opinião escrita (ainda) aqui no blogue.