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"O Papel de Parede Amarelo" é um conto clássico da literatura escrita por Charlotte Perkins Gilman, publicado em 1892. A história é conhecida por sua exploração profunda e perturbadora da saúde mental feminina e das restrições sociais enfrentadas pelas mulheres na época vitoriana.

A narrativa é centrada em uma mulher que está passando por um tratamento para uma condição de saúde mental, prescrita por seu marido médico. Ela é proibida de realizar qualquer atividade intelectual ou física, e é confinada a um quarto com papel de parede amarelo. Conforme os dias passam, ela começa a ver figuras estranhas e formas no papel de parede, levando a uma deterioração crescente de sua própria sanidade.

Gilman utiliza o papel de parede como uma metáfora poderosa para a opressão que as mulheres enfrentam na sociedade, assim como uma exploração das consequências do tratamento paternalista e desumano das doenças mentais na época.

A escrita de Gilman é perspicaz e intensamente introspectiva, mergulhando na psique da protagonista de uma maneira que é ao mesmo tempo fascinante e angustiante. A história oferece uma crítica social aguda e uma análise penetrante das pressões sociais sobre as mulheres, além de uma exploração profunda das fronteiras entre a sanidade e a loucura.

Em resumo, "O Papel de Parede Amarelo" é uma obra-prima da literatura gótica e um conto fundamental sobre a experiência feminina e a saúde mental, que continua relevante e poderoso até os dias atuais.

 




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