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Sinopse: Aqui:
Opinião: Depois de ler "Quando o Cuco Chama", fiquei curiosa para ler os dois livros seguintes. Infelizmente, na minha Biblioteca, apenas tinham o segundo livro, "O Bicho-da-Seda", e não me souberam dizer quando vão adquirir o terceiro.
Li o "Bicho-da-Seda" há vários meses atrás, pelo que resolvi escrever aqui o quanto antes. Lembro-me que a leitura foi compulsiva, dado o entusiamo com que fiquei depois de ler o primeiro. Depois ainda tenho presente que as expetativas eram elevadas.
Cormoran Strike e Robin Ellacott voltaram a preencher os meus serões com uma história de um desaparecimento de um escritor chamado Quine. Quine tinha escrito o romance "Bombyx Mori"(o bicho da seda em latim), que contem informações nada abonatórias de pessoas que lhe são próximas, desde escritores a editores. Quando Quine surge brutalmente assassinado, tudo aponta que os suspeitos serão os que se sentiram "ofendidos" com o livro. E Quine não tem amigos.
Não gostei tanto deste livro como do anterior, uma vez que Cormoram continua a lamentar-se da sua vida, da sua perna e a mencionar o sofrimento. Já a personagem Robin tem um maior destaque, porém, algumas partes do livro tornaram-se um pouco irritantes. Acho que isso aconteceu quando ficamos sem saber se Robin vai ou não terminar o relacionamento com o noivo. Afinal, Robin poderia ser mais decidida e determinada, ou não? Sinceramente, para uma "quase detetive" fugir à verdade (ou ao noivo) não me pareceu uma atitude correta.
Outra coisa que me maçou foi a referência constante ao "Bombyx Mori", que no fundo foi um mau livro. Quine não era bom escritor. Percebo que se fale nele por ser o último romance escrito por Quine, mas não entendo a tão elevada relevência que lhe é dada. Se calhar deveria ter percebido... mas "Bombyx Mori" não me impressionou.
Por último, há um pormenor que me deixa com "urticária" e que se relaciona com a subtileza com a escritora induz a ideia de um possível romance entre Robin e Cormoram. Funciona nas séries televisivas, mas aqui, please, don´t!
Estes foram os motivos para não gostar tanto deste livro, mas a escrita é ótima e o final é surpreendente.
Será que vou ler o próximo?
Classificação: 4/5
Uma das coisas que adoro é ir à Biblioteca, pelo espaço, pelo cheiro dos livros e pela possibilidade de trazer um ou mais livros para casa [sem gastar dinheiro]. É como uma espécie de catarse, a qual permite espairecer as vistas e folhear os livros que mais chamam à atenção.
Em todo o processo, vejo as dez prateleiras que lá existem (ou serão mais?) e, sem qualquer ideia pré-definida (ainda não sei qual vai ser o escolhido), há sempre um ou outro que diz "leva-me para casa". Eu dou sempre ouvidos à intuição e os livros vêm à minha mão todos satisfeitos.
Quem gosta de livros sabe perfeitamente o que se sente ao comprar determinado exemplar e também percebe a importância de fazer uma boa escolha.Eu passeio pelas prateleiras e não seleciono, apenas sinto. Às vezes é um apelo visual. Outras, uma edição recente. Outras há ainda que o escritor merece ser conhecido e sair dali um pouco.
Curiosamente, da última vez que estive na bilioteca trouxe O Bicho da Seda, de Robert Gallbraith, que me foi recomendado,aqui no blogue, pela Magda e pela Fátima Bento, e O Pianista de Hotel, de José Rodrigues de Carvalho, por causa de ser recente e pelo bichinho que matou o gato: a curiosidade.
Não sei se conseguirei ir todas as semanas à Biblioteca, mas vou tomando nota das recomendações que vocês vão fazendo para que a je não se perca.
Bom fim-de semana!