Durante as férias, li "O Animal Selvagem" e desde a primeira página a narrativa envolvente de Joël Dicker prendeu minha atenção, tornando-o o livro perfeito, para se ler aos poucos, numa altura em que precisava de descanso.
A história inicia-se com um plano engenhoso de assalto a uma joalharia em Genebra, mas vai-se desenrolando numa teia intricada de segredos e obsessões.
Sophie Braun, que vive nas margens do Lago Léman, vê a sua vida aparentemente perfeita desmoronar-se. O seu marido guarda segredos sombrios, o seu vizinho policial desenvolve uma obsessão inquietante por ela, e um presente misterioso coloca sua segurança em risco.
O que mais me cativou foi a forma como Dicker delineou os personagens e o desenvolvimento detalhado das suas personalidades e histórias. Além disso, os saltos temporais, uma característica de seu estilo, estão mais fluídos e intuitivos, o que enriqueceu a experiência de leitura.
Embora o desfecho tenha ficado um pouco aquém das expectativas, a escrita cativante de Dicker e o equilíbrio perfeito entre suspense e entretenimento fizeram deste livro uma excelente escolha.
"O Animal Selvagem" proporciona uma leitura emocionante e envolvente e por isso recomendo vivamente esta obra a todos os leitores que procuram um thriller irresistível, viciante e repleto de reviravoltas que ao mesmo tempo oferece diversão e muito suspense.