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SINOPSE: aqui.
OPINIÃO: Este é um dos escritores que acompanhei desde o início e que me conquistou logo pela dose certa de mistério e de crime à mistura. É que são só as minhas estórias preferidas e acredito que, com o tempo, ele irá destronar a própria Agatha Christie. Tenho fé.
«O enigma do quarto 622» é o quinto livro de Joël Dicker e, tal como nos anteriores romances, o autor agarra-nos desde a primeira página. Bem sei que são 610 páginas, mas acreditem que não se sentem a passar (ou a folhear) até porque queremos descobrir quem foi o assassino e o que se passou no quarto 622 do luxuoso hotel nos Alpes suíços (Palace de Verbier). E é o próprio escritor, Joël Dicker, que, quinze anos depois, para fugir a um desgosto amoroso e para fazer o luto do seu estimado editor, irá então iniciar a investigação, tendo por companhia, e principal colaboradora, uma cliente do hotel, hospedada no quarto ao lado do seu, chamada Scarlett Leonas.
Nesta estória, nada é o que parece e as inúmeras personagens, incluindo o próprio autor, levaram-me a questionar tudo e a ficar sempre de pé atrás, e só quase no final é que desconfiei quem poderia ser o suspeito número um. E quase acertei!
Já o autor, enquanto personagem, não achei que tivesse, aqui, um especial impacto, dado andar quase sempre a «reboque» da Scarlet. Aliás, como fã, sou suspeita, pois gostaria que tivesse desenvolvido essa parte de outra forma.
Achei ainda curioso que, enquanto personagem, recordasse de Bernard de Fallois, o seu editor, e que se lembrasse do nome do seu livro preferido [E tudo o Vento Levou], mas creio que se percebe que a intenção é tão só de lhe prestar uma homenagem, dado que:«Era uma inspiração para a vida, uma estrela na Noite».
N´O enigma do quarto 622, o leitor é apanhado de surpresa, porque «O mais importante (...), não é como a (...) história acaba, mas o modo como enchemos as páginas até lá. Porque a vida, como um romance, deve ser uma aventura. E as aventuras são as férias da vida».
Um livro fantástico que recomendo vivamente.
CLASSIFICAÇÃO: 5/5*
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Opinião:Ultimamente, ando sem inspiração e isso reflete-se aqui no blogue. Na realidade, gostaria que os post´s que escrevo fossem diferentes e, de tanto tentar que assim seja, acabo por falhar miseravelmente.
A indecisão é um bicho que come as palavras. Ler deveria bastar-me e as letras não deveriam fugir. Ao contrário, vivo isolada e prisioneira de ideias sem filtros. Vivo e leio. Acordo e sonho. E é este o dualismo que me prende as mãos e que não me deixa teclar livremente as ideias! Raios.
Depois deste desabafo, nada melhor do que falar de um escritor talentoso. A minha disposição melhora consideravelmente sempre que indico a leitura d´" A verdade sobre o caso Harry Quebert", pois é o meu livro preferido de Joël Dicker. Gostei tanto do escritor que resolvi que tinha de ler mais e avancei com "O Livro dos Baltimore" e depois para "Os Últimos Dias dos Nossos Pais".
"Os últimos dias dos nossos pais" é sobre uma história de agentes secretos. Paul-Émile, Pal, é um jovem que decide partir para Londres a fim de ingressar na Resistência. Aí, torna-se membro das Forças Especiais, numa espécie de agente secreto e é impedido de ver o pai, a quem é tão dedicado.
Um romance que se passa na Segunda Guerra Mundial e que prima por ser diferente, pois destaca os sentimentos das personagens e as relações de amizade (e amor) entre eles. Apelando ao que faz de nós seres humanos, o autor revela de forma exímia os defeitos e as qualidades numa época em que o mais pequeno erro pode custar a vida de alguém que é muito próximo.
Classificação: 4/5