Layout - Gaffe
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Ir à feira do livro de Lisboa é sempre um passeio que adoro. O facto de morar longe impede-me de ir todos os dias, mas, uma vez por ano, rumo a Lisboa e aproveito para ir ao encontro do Clube dos Clássicos Vivos. São duas experiências que me ficam na memória e o ambiente é, simplesmente, fantástico. Como não gostar de estar rodeado por livros e com pessoas que adoram falar sobre eles?
No passado sábado, dia 15, assim fiz. Não levei qualquer lista e comecei por procurar apenas os livros do dia, com preços mais simpáticos e convidativos. Porém, acabo sempre por não resistir a outros livros que me saltam à vista, penchinchas, uns, por indicação, outros.
O encontro correu bem. Conheci o Filipe e a Lia e voltei a encontrar a Claúdia (A mulher que ama livros), a Carolina (Holly reader), a Sandra (Say hello to my books), a Mafalda (A outra Mafalda), a Cristina (Books, Less Beer & a baby), a Jessica (Cia Literária) e a Inês (Books4everyone). Nem todos leram Fundação, mas todos adoraram a Quinta dos Animais. Este clássico é para ler e retirar ilações bem interessantes. Acho que não é só uma crítica ao regime de Estaline, embora fosse escrito entre 1943 e 1944, porque é uma história que mantem a atualidade. Mais. Eu consegui retirar outra interpretação, quando pensamos mundo laboral. Muitas das vezes quem chega a chefe acontece mudar, o que, na minha opinião, me leva a concluir que o Poder é que transforma as pessoas.
Mas voltemos à feira. Se ao início esta estava vazia, depois, a seguir ao almoço, encheu-se de tal forma que mal se rompia junto de algumas bancas, como a da tinta-da-china que, com pena minha, não consegui nem chegar perto.
Comprei dez livros, ou seja, menos quatro do que o ano passado, talvez por já estar tudo muito escolhido e a Relógio de Água não me ter convencido nada este ano.
Quase no final da feira encontrei a Elisa Santos (A miúda geek ) e, como só a conhecia das redes sociais, estivemos um pouco à conversa.
Muito bom e a repetir. Até para o ano!
Ficam as imagens para recordar.