Como referi anteriormente: «De tolo e de louco todos temos um pouco» (ver post Furiosamente Feliz). Este chavão popular existe há muito tempo porquê? Porque é preciso que tenhamos consciência de que todos possuímos um traço no nosso ADN com estas duas características. Eu quase que apostaria que este livro se devia chamar «Somos todos tolos», pois enquanto lia as crónicas veio-me à cabeça (várias vezes) a palavra baselga. Não sei porque razão este pensamento surgiu repetidamente, pois baselga não tem nada a ver e quer dizer barrigudo. Então fiquei a pensar: será que estou a ser idiota? Fui googlar idiota («provem do grego idiótes e significa aquele que é pouco inteligente ou não tem bom senso».) e depois tolo («aquele indivíduo que diz ou faz asneira e que não tem inteligência ou juízo»). Humm,pensei eu, esta última palavra assenta que nem uma luva mas se calhar é um preciosismo da minha parte….É que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, não será?
Título à parte, Diogo Faro, num tom muito [bué] sarcástico, apresenta nas suas crónicas as várias «espécimes» de idiotas que existem por aí, dos quais há a destacar: os betos, os hipsters, os mitras, os viciados em ginásio eem redes sociais, as mães defensoras da amamentação, os aficionados na tourada e os espremedores de borbulhas em público.
Citação: «Mas será que não somos todos idiotas? Somos todos,acima de tudo, hipócritas».
Pensamento: Gosto de baselga,soa bem (Eeheh, Diogo Faro esqueceu-se deste espécime).