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P. S. - eu amo-te, de Cecelia Ahern

por Editepf, em 26.02.20

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Sinopse: Aqui.

Opinião: «Há livros que devemos evitar, e este é um deles?!». Se pensam assim é porque acham que o livro é apenas mais uma história lamechas que não merece uma oportunidade, ou então viram o filme e julgam que não vale a pena ler o livro. Não podiam estar mais enganados. Nem eu.Tenho de admitir que parti para esta leitura com essa ideia em mente, no entanto, o filme é diferente, confirmando-se que a minha regra atual - primeiro leio o livro e depois vejo o filme - é a que permite formar uma opinião fundamentada sobre uma história baseada num livro.

Depois deste enquadramento, julgo ser chegado o momento de apresentar os personagens principais. Holly e Gerry formam um casal feliz, que vive em Dublin. Eles têm discussões e  defeitos como qualquer outro casal. Eles são um casal muito apaixonado, que se conhece  desde a adolescência, Mas, então, esta história não é sobre «apaixonaram-se e viveram felizes para sempre?». De facto, não é. É antes sobre a fase de superação da morte de alguém querido e sobre a forma como se vive com as recordações (neste caso, mantidas por Gerry através de cartas que deixou para Holly).

«Os amigos e a família iam e vinham, ajudando-a umas vezes com as lágrimas, outras vezes fazendo-a rir. Mas, mesmo no seu riso faltava algo. Nunca parecia verdadeiramente feliz; parecia apenas estar a passar o tempo enquanto esperava por outra coisa qualquer. Estava cansada de simplesmente existir; queria viver».

A escritora Irlandesa Cecelia Ahern surpreendeu-me uma vez mais, pois nos seus livros há sempre um tema delicado, e neste conseguiu abordar o processo de luto, introduzindo certos acontecimentos cómicos através das amigas de Holly, Denise e Sharon.

«A câmara apontou nessa direção. Por baixo dos lençois de seda dourada pareciam três porquinhos a digladiar-se debaixo de um cobertor. Sharon, Denise e Holly rebolavam, aos gritos umas com as outras,  tentando passar o mais despercebidas possível, para que ninguém desse por elas».

«Denise e Sharon uivaram de riso pela maravilhosa escolha musical e fizeram-lhe uma grande festa».

Posto isto, reforço a ideia de que quem viu o filme não pode deixar de ler o livro, mas, se este conselho ainda for a tempo, não o façam por essa ordem. Primeiro o livro. Sempre. 

Enquanto leitora, apreciei muito mais o livro, porque este romance é triste, comovente e  divertido, mas é, sobretudo, uma lição de vida e de esperança.

Leiam porque vale a pena. 

 

Classificação: 4/5*

 

Oferta da editora


2 comentários

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De marta-omeucanto a 26.02.2020 às 09:44


É um dos meus livros preferidos. Identifico-me muito com a Holly.
E já está disponível a sequela, que quero ver se compro também.
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De HD a 26.02.2020 às 21:01

Nunca se deve ver o filme primeiro... ;-p

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