Esta semana, vamos conhecer Malik do blogue Malik, uma outra forma de poesia. Ele escreve poesia há apenas dois anos e fala, sobretudo, sobre o amor pela mulher : "És a minha força quando estou fraco,/és luzque ilumina o meu ser,/és poema, livro, canção,/és tudo o que um homemquer...". Aliás, ele contou-me que o primeiro poema, "escrito por brincadeira", foi o "De amor nua".
É, assim, com enorme prazer e satisfação que publico as suas respostas, as quais revelam, por detrás das letras, a existência de uma pessoa simples, verdadeira, enigmática e apaixonada.
Desde que idade tens uma paixão por livros?
Desde muito novo. Creio que sofri influência principalmente do meu pai que liaimenso. Então, bem cedo desenvolvi o gosto pela leitura. Ainda me recordo deler “Os cinco” e “Os sete” entre outros. Lia-os avidamente...
Qualo tipo de livro que costumas ler?
Nãohá, nem nunca houve, um género em particular. Sempre li de tudo. No entanto,por estranho que possa parecer, li muito pouco os autores clássicos portugueses. Mea culpa!
O que gostas mais durante a leitura?
Há duas coisas que fazem a diferença. Uma, quando o livro nos “agarra”, quando entramos nele como se dele fizéssemos parte e nos tornamos um espectador vivodo enredo. Outra, quando nos leva a pensar, nos “obriga” a reflectir e até elaborar sobre algo que até então passou “despercebido”.
Quais os fatores que influenciam a escolha de um livro?
O autor é fundamental. Pelo que dele conhecemos, pelo que alguém que conhecemos bem nos disse sobre ele. Outras vezes são autores recentes que vamos conhecendo na imprensa ou na net e que nos despertam interesse.
Descreve sentimentos que só um leitor entende.
Um leitor pega num livro como quem entra no seu quarto de solteiro e fecha aporta. O livro passa a ser o seu mundo com todos os sentimentos que a leitura faz emergir.
As histórias, por vezes, têm uma enorme carga emocional. Já alguma vez choraste ouriste? Se sim, quais foram os livros em que isso aconteceu?
Que me recorde nunca chorei. Mas rir sim, muitas vezes! Não vou mencionar um porque efectivamente foram muitos e não poderia ser justo.
Oque dizem os teus livros?
Houve um tempo em que falavam de tudo. Hoje, falam muito de amor. Falam de amor em todas as suas formas. Pela mulher, pelo outro, pela humanidade...
Malik, eu tenho um palpite: não julgas os livros pela capa e sim pelo seu interior, assim como as pessoas, acertei?
Sim, acertaste em cheio; a capa de um livro ou o corpo são o mero embrulho. Eu prefiro a prenda que está no interior:).
Tudo de bom e felicidades para o teu blogue!
Muito obrigada, do fundo do ❤.