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O meu Frankenstein

por editepf, em 16.05.18

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Este tema vem a propósito do último livro que acabei de ler. É um tema que dá para refletir e poderia abordar aqui vários assuntos, no entanto, resolvi particulizar um pouco quando fiz esta pergunta: Não teremos todos um Frankenstein nas nossas vidas? Um monstro que se vinga e nos persegue? Intuitivamente respondo que sim. Eu chamo-lhe realidade consubstanciado num constante Sentir. Pensar. Viver. É quase como o bater ritmado do coração, que funciona perfeitamente e que, ao mesmo tempo, passa despercebido. Sentir. Pensar. Viver. E um dia quem sabe nos assombre e consuma de medos quando tomamos consciência da dimensão que implica esse esforço diário. Mas  o meu FranKenstein é diferente, é algo que nasceu comigo. Ele alimenta-se de pensamentos. Tal como no livro, ele é gigante, por vezes feio, e considera-se uma criação aberrante da natureza. Tem vida própria, acreditem. Eu cá experimentei correr com ele, persegui-lo com pensamentos de beleza e até com produtos químicos da farmácia, mas o mais saudável é abrir um livro e começar a ler. 


8 comentários

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De Maria Grace a 17.05.2018 às 23:24

Realmente, o mais fácil é refugiarmos-nos no nosso Mundo, aquele onde nos sentimos bem, fugirmos dos nossos medos, das nossas inseguranças, melhor dizendo da nossa realidade. Porque lidamos bem com os dias que correm bem, mas somos péssimos a aceitar os dias menos bons, os obstáculos que surgem. É um esforço enorme que nos consome. Mas depois pensamos, a vida é uma só, e nós somos mais fortes que os nossos medos, os nossos fantasmas. Vamos fazer frente ao nosso cansaço, e ir em frente. Há sempre alguma coisa em que acreditar. 

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