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Em 1842,  Charlotte Brontë foi trabalhar para Bruxelas num internato dirigido pelo professor Constatin Heger e pela sua esposa Claire Zoé Parent Heger. Dois anos depois regressou a Haworth. Iniciou-se então a troca de correspondência entre ambos, no entanto, quanto mais carentes e ardentes as suas cartas se tornavam, mais Heger recuava em longos silêncios.

 

Nas cartas românticas enviadas por Charlotte Brontë, uma em francês e a outra em inglês, ela dizia:

 

"Se o mestre me retira a sua amizade, não terei esperança";

 

"Gostaria de escrever-lhe cartas mais alegres porque quando as termino e as releio acho-as obscuras, mas perdoe-me, querido mestre - espero que não lhe irrite a minha tristeza - segundo as palavras da Bíblia: "A boca fala da abundância do coração", e realmente custa-me muito estar alegre desde que creio que nunca mais nos veremos".

 

A família de Heger doou as cartas à Biblioteca Britânica em 1913, altura em que se revelou esse amor proibido (não se sabe se era ou não correspondido).

 

Leio isto e fico muito triste.Mesmo muito. Tanto que escrevi ontem uma frase sem sentido, mas já retirei...

An Unrequited Love?

 

 


2 comentários

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De Chic'Ana a 19.04.2018 às 13:12

Há amores assim... que permanecem em segredo!
Beijinhos
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De Edite a 19.04.2018 às 13:37

Sim, o pai dela ocultou esta história quando foi feita a primeira biografia sobre a vida de Charlotte. 
Beijinhos

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