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Começo por fazer uma referência à capa, pois acho-a muito bonita, e transmite, perfeitamente, a ideia de que o livro é sobre uma história com armas e, evidentemente, sobre um crime.
Na badana deste livro podemos ler : "Vanessa Santos é natural de uma das freguesias mais antigas da cidade de Leiria, Cortes. Ao longo dos anos, foi descobrindo o gosto pela leitura, tendo concluído, que o seu gosto e género literário pende, essencialmente, para o thriller, terror, ficção científica e, principalmente, histórias de crime e mistério, sendo por isso, leitora de nomes como Agatha Christie e Stephen King". Transcrevo esta informação, porque acho que é importante para percebermos que o thriller policial, aqui presente, no qual a escritora se estreia, e que "bebeu"de um género literário muito apreciado nos dias que correm, embora seja o preferido dos países nórdicos.
Como pano de fundo temos a cidade de Leiria, o que me despertou logo o interesse. Já a personagem principal, Sara, uma jovem com tendência para o desastre (algo similar às histórias da irmã Chic´ana, em especial no que à distração diz respeito), prometia divertir-me, porém, a meio do livro achei que faltava algo.
Em pouco tempo, à semelhança de Sara (ver sinopse), senti-me tonta (e não só). Não é o primeiro livro que leio da Chiado Editora que tem o mérito de abrir as portas a novos escritores, no entanto, isso não serve de desculpa para que não zelem pela imagem da própria editora, evitando gralhas ou erros.
Prosseguindo com a opinião sobre a escrita da Vanessa, considero que a história poderia ter sido mais trabalhada, pois nalgumas partes há quebras de ritmo e de narração. Além disso, a parte em que se Sara se apaixonou por Claúdio é um bocadinho cliché, faltando aqui, nas palavras de Lubjomir, chefe do "Pesadelo na Cozinha", um pouco de piripíri "fura cueca" ().
Sinopse: Sou a Sara, e estou agoniada, desesperada, com suores frios, o mundo ganhou profundidade, está calor, não, é frio, estou tonta. Tirem-me daqui, por favor.
É assim que se inicia o relato de Sara, a rapariga mais comum da cidade de Leiria. É-lhe transmitido pelo seu chefe um segredo de família que lhes trará dificuldades e mudanças.
Em pouco tempo, Sara verá a sua vida dar uma volta de 180º, viverá momentos de pânico, medo e de pura paixão.
Trata-se de um relato divertido, que descreve o desenrolar da trama de uma forma leve, dando a conhecer o ponto de vista de uma jovem na casa dos vinte anos e no auge da sua imaginação, descrevendo as cenas que vive com à-vontade e humor.