Autora: L.S.Hilton
Ano:2016
N.º de Páginas: 303
Editora:EditorialPresença
Sinopse: Durante o dia, Judith Rashleigh trabalha numa prestigiada leiloeira de Londres. Ambiciona uma carreira no mundo da arte e, apesar das origens humildes, tornou-se uma mulher sofisticada. Para fazer face às despesas, aceita trabalhar durante a noite como acompanhante num dos bares da capital. Mas depressa o sonho de uma vida luxuosa se desmorona. Desesperada, acompanha um dos clientes do bar numa viagem. Após um acontecimento que marca o seu destino,Judith envereda por um caminho violento e tortuoso. Assistimos à ascensão deuma mulher à margem da lei e da moral, segura do seu rumo. Mais do que possível, será a redenção desejável?
Opinião: Quando comecei a ler este livro não gostei, porque é demasiado, porque contem muitas cenas explícitas de sexo e porque a história em si não oferece nada de novo.Porém, resisti ao primeiro impulso e continuei a ler. A vontade de saber o porquê de ser considerado o “Triller mais chocante do ano 2016” e de “não deixar indiferentes os leitores de Millennium de Stieg Larsson” levou a que continuasse à procura de algo que confirmasse esta publicidade. Como se costuma dizer “A curiosidade matou o gato,” mas, aqui, o que eu julgava um golpe publicitário, resvalou para a incredulidade e a certeza de que o livro descreve bem uma verdadeira psicopata, com direito à impunidade e total ausência de emoções. E por isso, continuo a odiar a personagem principal. E sim, confirmo que é um trillher chocante, onde a realidade, crua e nua, se mistura com descriçõesde várias cidades europeias, como Roma e a Rivieira Francesa, e com tudo o que o dinheiro pode comprar (#Sóquenão).
Citação:”E para vivermos rodeados das coisas certas, temos de estar rodeados das pessoas que as possuem” (pág. 32);
“Uma parte do meu cérebro reflectia no facto de que assistir a um homicídio era estranhamente mais chocante do que cometê-lo” (pág. 278).