Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




nobel da literatura.jpg

116 anos. Há mais de um século que a Academia Sueca escolhe um escritor e atribui o Prémio Nobel. Polémicas. Aplausos. E muitos escritores que mereciam o prémio e que foram omitidos, como Marcel Proust, James Joyce, Vladimir Nabakov, Franz Kafka, Liev Tolstói, entre muitos outros. A última polémica foi com a atribuição do prémio a Bob Dylan, lembram-se? Pois é, foi um assunto sobejamente comentado na altura. Um ano depois, o prémio foi para o escritor nipo-britânico Kazuo Ishiguro, em virtude da grande "força emocional presente em seus romances, e assim revelando o abismo sob o nosso ilusório sentido de conexão com o mundo". Confesso que não li nada dele nem da grande maioria dos escritores que compõem a lista do Prémio Nobel. Shame on me? Não. Gosto mesmo muito de ler o que me apetece. Com listas ou sem elas, ler é o mais importante. A propósito chamo à colação o facto de o prémio ter sido atribuído a 99 homens e apenas a 14 mulheres, como já analisou, e bem, a Sara do Desabafos Agridoce. Logo, no que a esta lista diz respeito, reservo-me o direito de discordar e de ler a meu belo prazer.

 

1901 - Sully Prudhomme (França)

1902 - Christian Matthias Theodor Mommsen (Alemanha)

1903 - Bjørnstjerne Martinus Bjørnson (Noruega)
1904 - Frédéric Mistral (França) e José Echegaray y Eizaguirre (Espanha)
1905 - Henryk Sienkiewicz (Polónia)
1906 - Giosuè Carducci (Itália)
1907 - Rudyard Kipling (Reino Unido)
1908 - Rudolf Christoph Eucken (Alemanha)
1909 - Selma Ottilia Lovisa Lagerlöf (Suécia)
1910 - Paul Johann Ludwig Heyse (Alemanha)
1911 - Maurice Maeterlinck (Bélgica)
1912 - Gerhart Johann Robert Hauptmann (Alemanha)
1913 - Rabindranath Tagore (Índia)
1914 - Não foi atribuído
1915 - Romain Rolland (França)
1916 - Carl Gustaf Verner von Heidenstam (Suécia)
1917 - Karl Adolph Gjellerup (Dinamarca) e Henrik Pontoppidan (Dinamarca)
1918 - Não foi atribuído
1919 - Carl Friedrich Georg Spitteler (Suíça)
1920 - Knut Pedersen Hamsun (Noruega)
1921 - Anatole France (França)
1922 - Jacinto Benavente (Espanha)
1923 - William Butler Yeats (Irlanda)
1924 - Wladyslaw Stanislaw Reymont (Polónia)
1925 - George Bernard Shaw (Irlanda)
1926 - Grazia Deledda (Itália)
1927 - Henri Bergson (França)
1928 - Sigrid Undset (Noruega)
1929 - Thomas Mann (Alemanha)
1930 - Sinclair Lewis (Estados Unidos da América)
1931 - Erik Axel Karlfeldt (Suécia)
1932 - John Galsworthy (Reino Unido)
1933 - Ivan Alekseyevich Bunin (Rússia)
1934 - Luigi Pirandello (Itália)
1935 - Não foi atribuído
1936 - Eugene Gladstone O'Neill (EUA)
1937 - Roger Martin du Gard (França)
1938 - Pearl Buck (EUA)
1939 - Frans Eemil Sillanpää (Finlândia)
1940-43 - Não foi atribuído
1944 - Johannes Vilhelm Jensen (Dinamarca)
1945 - Gabriela Mistral (Chile)
1946 - Hermann Hesse (Alemanha)
1947 - André Paul Guillaume Gide (França)
1948 - Thomas Stearns Eliot (Reino Unido)
1949 - William Faulkner (EUA)
1950 - Earl (Bertrand Arthur William) Russell (Reino Unido)
1951 - Pär Fabian Lagerkvist (Suécia)
1952 - François Mauriac (França)
1953 - Sir Winston Leonard Spencer Churchill (Reino Unido)
1954 - Ernest Miller Hemingway (EUA)
1955 - Halldór Kiljan Laxness (Islândia)
1956 - Juan Ramón Jiménez (Espanha)
1957 - Albert Camus (França)
1958 - Boris Leonidovich Pasternak (Rússia)
1959 - Salvatore Quasimodo (Itália)
1960 - Saint-John Perse (França)
1961 - Ivo Andric (Jugoslávia)
1962 - John Steinbeck (EUA)
1963 - Giorgos Seferis (Grécia)
1964 - Jean-Paul Sartre (França)
1965 - Mikhail Aleksandrovich Sholokhov (Rússia)
1966 - Shmuel Yosef Agnon (Israel) e Nelly Sachs (Alemanha)
1967 - Miguel Angel Asturias (Guatemala)
1968 - Yasunari Kawabata (Japão)
1969 - Samuel Beckett (Irlanda)
1970 - Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn (Rússia)
1971 - Pablo Neruda (Chile)
1972 - Heinrich Böll (Alemanha)
1973 - Patrick White (Austrália)
1974 - Eyvind Johnson (Suécia) e Harry Martinson (Suécia)
1975 - Eugenio Montale (Itália)
1976 - Saul Bellow (EUA)
1977 - Vicente Aleixandre (Espanha)
1978 - Isaac Bashevis Singer (EUA)
1979 - Odysseus Elytis (Grécia)
1980 - Czeslaw Milosz (Polónia)
1981 - Elias Canetti (Bulgária/Reino Unido)
1982 - Gabriel García Márquez (Colômbia)
1983 - William Golding (Reino Unidos)
1984 - Jaroslav Seifert (Checoslováquia)
1985 - Claude Simon (França)
1986 - Wole Soyinka (Nigéria)
1987 - Joseph Brodsky (EUA)
1988 - Naguib Mahfouz (Egito)
1989 - Camilo José Cela (Espanha)
1990 - Octavio Paz (México)
1991 - Nadine Gordimer (África do Sul)
1992 - Derek Walcott (Santa Lucia)
1993 - Toni Morrison (EUA)
1994 - Kenzaburo Oe (Japão)
1995 - Seamus Heaney (Irlanda)
1996 - Wislawa Szymborska (Polónia)
1997 - Dario Fo (Itália)
1998 - José Saramago (Portugal)
1999 - Günter Grass (Alemanha)
2000 - Gao Xingjian (França)
2001 - V.S. Naipaul (Reino Unido)
2002 - Imre Kertesz (Hungria)
2003 - J.M. Coetzee (África do Sul)
2004 - Elfriede Jelinek (Áustria)
2005 - Harold Pinter (Reino Unido)
2006 - Orhan Pamuk (Turquia)
2007 - Doris Lessing (Reino Unido)
2008 - Jean-Marie Gustave Le Clezio (França)
2009 - Herta Müller (Alemanha)
2010 - Mario Vargas Llosa (Peru)
2011 - Tomas Transtroemer (Suécia)
2012 - Mo Yan (China)
2013 - Alice Munro (Canadá)
2014 - Patrick Modiano (França)
2015 - Svetlana Alexievich (Bielorrússia)
2016 - Bob Dylan (EUA)
2017 - Kazuo Ishiguro (Reino Unido)

 


14 comentários

Imagem de perfil

De Cláudia Oliveira a 12.10.2017 às 11:55

Dou valor a todos os prémios dados aos autores e fico com vontade de ler :)
Perfil Facebook

De Edite Peralta Fernandes a 12.10.2017 às 13:20

Ainda bem que assim é. Eu, contra mim falo, contínuo traumatizada depois de ler Peito Grande, Ancas Larga, de Mo yan. 
Já li outros autores premiados que gostei  ( depois de Mo yan), mas se não fosse o clube dos clássicos vivos e o livro secreto não o  tinha feito :)

Comentar post





Pesquisar

  Pesquisar no Blog


Instagram