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Sinopse: aqui.
Opinião: O livro começa por um testamento e pela descoberta de uma filha desconhecida. Solange de Valney não conhece Eleanor Kirwan e o facto de ficar a saber que o seu pai não é o pai biológico deixa-a desvastada ao ponto de não querer nada, nem dinheiro, nem bens.
A ação desenrola-se nas Irlanda e na França e leva-nos a viajar no espaço e no tempo, entre o presente e o passado, num tempo de guerra (Segunda Guerra Mundial). Já quanto à narrativa, considero que é muito levezinha quando volta ao presente e se centra na espécie de «obstinação» de Solange, uma vez que não quer acreditar que o pai, Henry Valney, que sempre conheceu como pai a vida toda, afinal não é o verdadeiro pai. Claro que percebo a sua posição, pois é terrível desconhecer a verdade e não ter a mãe para a ajudar a esclarecer a história!
Na minha opinião, é um livro interessante, mas as suas quatrocentas e trinta e duas páginas retiraram à leitura um pouco do entusiasmo inicial. Também retirou o entusiasmo verificar que certas situações são previsiveis, o que, no caso sou suspeita, ou não fosse uma grande admiradora de mistérios por desvendar.
Gostei, apesar dos aspetos que já referi, da história de Seamus e Leah e do triângulo amoros de Helena, Richard e Celine.
Um livro escrito por duas irmãs, Barbara e Stephanie, e uma história sobre duas irmãs, julgo que são fatores suficientes para suscitar o bichinho da curiosidade.
Aos editores, deixo a pergunta óbvia: não acham que o livro merecia uma capa mais bonita?!
Classificação: 4/5