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Existe um livro com o título de Histórias de Ler e Comer (que nunca ouvi falar e que encontrei por acaso numa pesquisa no google) que poderá servir de mote (o título, claro) para o post de hoje.

  

À partida ler é uma atividade solitária, certo? No meu caso nem sempre, mas também. É que eu gosto mesmo de estar acompanhada de um petisco (sobretudo batatas fritas, shame on me), tais como pipocas, uma peça de fruta, um café ou um chá, dependo essa escolha da altura do ano.

 

Portanto, estava eu a dizer, que o tema são as histórias enquanto estamos a ler e a comer, e aposto que a vossa mãe, marido ou filho já vos chamou a atenção quando estão a ler durante o almoço ou ao jantar. 

Esta atitude, além de ser encarada como falta educação, poderá não ser a melhor, numa altura em que temos de focar a nossa atenção no alimento. Pois. Não vou comentar. 

 

O entretenimento que o livro nos proporciona é importante, porém, a conclusão que se retira -depois de uma pesquisa aturada e fundamentada na necessidade de escrever algo para o blog - é a de que os livros ficam com uma história para contar.

  

É muito fácil imaginar o que diriam os meus livros:

 

1- O d´Os Cinco -«Esta areia resulta daquela ida à praia quando tinhas 8 anos e uma folha ficou dobrada quando saiste para ir ao banho»;

2- Os de Agatha Christie- «Lembras-te que a investigação te deu nervos e que comeste um pêssego que manchou a folha em que ainda não sabias quem era culpado?»;

3-O d´ Amor em Tempos de Cólera-«Já te deves ter esquecido da dedicatória, que deverias considera-me o teu mais precioso tesouro, mas aos 15 anos resolveste deixar-me uma nódoa de chocolate».

 

Poderia continuar a contar todas as marcas que foram sendo deixadas nos meus livros, pois a mesmas são uma forma de arqueologia que me recorda esses momentos, as aventuras, as férias e os divertimentos.

 

Se gostarem dos livros direitinhos e bonitinhos na estante, esqueçam o que disse, mas não deixem de refletir sobre o seguinte:

 

"Ler é beber e comer. O espírito que não lê emagrece como o corpo que não come" (Victor Hugo).

 

Então, não é óbvia a conclusão de hoje?

 

Não? Pois, para mim, é óbvio que vou continuar a ler e a comer (ahahah).

 

 

 




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