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Mais uma festa e mais uma confusão aqui em casa. É S. Martinho e este dia é comemorado a comer! Que novidade! Eu só vejo os meus donos à mesa a comer e eu faço olhinhos, e ponho uma pata, como quem diz “dá”, mas eles continuam a ignorar-me. Hum. Talvez se demonstrar que estou feliz e a rir-me?! Experimento, então, ronronar. Nada.Aquelas coisas castanhas venceram o gato. Julgam elas! Os gatos são adorados como deuses há milhares de anos e não é agora que me vão destruir o meu reinado.Então, adopto outra postura, passo ao ataque, e, aí, saio eu disparado, pulo numa cadeira e aterro em cima das coisas, ou seja, das castanhas... Ai, estavam tão quentes. Foi uma aflição. A minha dona gritou e socorreu-me. Depois disse que eu era um gato maroto e muito desastrado, e que me podia ter magoado. 
À conclusão da história, tive o meu minuto de fama. Mas logo, logo, estavam a beber e a rir. Eu não achei piada. Aprendam, os gatos riem quando ronronam e, como temos sete vidas, ronronamos muito. Será que ninguém nos ouve com atenção? Senhores investigadores, bem que poderiam fazer um estudo sobre isto, mas não! Fazem sempre os mesmos estudos. Num novo estudo, vieram tentar demonstrar que, quando os humanos estão com certas pessoas, a cada dez minutos de conversa, riem-se sete vezes. Que rica conversa. Sete vezes? Ah, e ainda que emitem uma série de sons estranhos sem que haja um movimento real da língua, maxilar, palato ou lábios, dado que toda a ação ocorre na caixa torácica. Ora, aí está uma novidade.Os humanos, quando riem, emitem os sons mais próximos dos sons entre animais. Parece mais uma teoria da Comédia de Erros (e não, não é de Shakespeare). Aliás, até gostaria de saber a que soaria o riso deles quando, por exemplo, pagam a contribuição audiovisual para a RTP, no contador da electricidade, incluindo os serviços municipais como os semáforos, os candeeiros públicos, os sistemas de rega dos jardins e os cemitérios. Hum. Se calhar não estudaram a outra espécie de riso,aquela do riso amarelo, em que há um ligeiro descer de lábios e em que se mostra um pouco os dentes? Pois, senhores investigadores, devo dizer que o vosso estudo está incompleto. Ernest Hemingway dizia que “Um gato tem honestidade emocional absoluta: os seres humanos, por uma razão ou outra, podem esconder os sentimentos, mas o gato não”. Para quando esse estudo, afinal?  Fica a dica: 
           
 




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