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Sem o ar, o que respiro?

por Editepf, em 27.08.16
O que pesa em mim?
Serão as esmagadoras toneladas opressoras
e agressivas incertezas sobre o peito?
Sem o ar, o que respiro?
Numa amálgama de preces conjuntas
Com o tempo no altar
Ouso, na tempestade das emoções,
Pedir um sacrifício:
O sossego de livremente
respirar com calma.
Quando não desejo
Viver na turbulência
da alma
Sem o ar, o que respiro?
Embotado ensejo
Com falta de oxigenação
Questiono as singulares
circunstâncias
Em que o calor queimou
A possibilidade de qualquer meditação
Circunspecta providência
Teimosia aleivosia
Desígnio absoluto
Sempre em contradição.
Só que não posso viver sem ar
Nem alimentar a fogueira
Que queima a possibilidade
De obter alguma serenidade.



Imagem do Codex Seraphinianus





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