Afonso Cruz tem-me surpreendido imenso. Iniciei o ano a ler «Flores» e para o ano pretendo ler todos os livros que tiverem sido publicados. Todos. Leram bem. E acreditem em mim quando digo que o melhor de 2016, que nesse ano recebeu o Prémio Literário Fernando Namora, é o que mais gostei de ler em 2017. Assim é. Os capítulos são curtos e a leitura é rápida e prende muito o leitor. Li-o num dia e de vez em quando volto a abri-lo e a sublinhar mais algumas frases.
A minha descoberta «Afonsiana» começou e promete ser a melhor de todas!
«Viver não tem nada a ver com isso que as pessoas fazem todos os dias, viver é precisamente o oposto, é aquilo que não fazemos todos os dias».
«Podemos olhar para uma frase e percebemos que aquilo é um mar, uma maneira de ser feroz, de navegar, de viajar, de ter peixes, de ter lágrimas. Eu acreditava que as frases eram armas capazes de mudar, de lutar, de resistir. Armas capazes de disparar um futuro».