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A vida em modo livro|e| com a Roberta

por Editepf, em 26.01.17

 

A Roberta dispensa apresentações, pois esteve connosco há muito pouco tempo (aqui). Já sabíamos que adora ler, mas não conhecíamos, ainda, o Poirot (o seu cão) nem o Graffio (o seu gato).  Ah, e temos mais para contar...

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Foto Roberta_a vida.jpg

 

Qual o livro que foi publicado na tua data de nascimento? 

R: O Alquimista do Paulo Coelho. Escolhi este porque, segundo o Goodreads, é o livro mais “popular” publicado em 1988. Por acaso já o li e está longe de ser o meu favorito.

 

Fala sobre alguma situação em que achas que foste vítima de Bullying na escola. 

R: Eu fui vítima de bullying no secundário e lembro-me perfeitamente da primeira vez que ouvi essa expressão. Eu entrei na escola e duas raparigas (que gostavam de me incomodar) passaram por mim com força de forma a conseguirem bater com o ombro delas em mim. Primeiro uma e depois outra. Fizeram-no com tanta força que me desequilibrei. Nesse momento uma colega minha virou-se e disse-me: Roberta, eu acho que sofres de Bullying por parte delas. Eu respondi: Sim talvez. Mas na verdade não sabia o que ela estava a dizer. Fui para casa e pesquisei e percebi que era verdade. Este episódio ficou-me marcado não por ter sido o pior, mas por ter sido aquele que me despertou para o que se estava a passar.

 

Conheceste alguém especial que gostasse tanto de livros como tu? Quem e quando.

R: Esta pergunta é complicada para mim... Já conheci algumas sim, mas vou fazer batota e responder desta forma: todas as pessoas que participam no grupo de leitura “Conversas Livrásticas” são especiais e gostam tanto de livros quanto eu.

 

Qual o livro que achas que descreve melhor a tua personalidade. 

R: Esta pergunta é tão difícil… pode haver personagens que tenham uma personalidade parecida com a minha, mas um livro? Hum… se tivesse de escolher um livro talvez seria o Orgulho e Preconceito… O livro tem critica social, tem uma personagem parecida comigo (a Elizabeth), e também tem assim uma veia romântica (que eu também tenho) 

 

Escolhe uma citação do(a) autor(a) preferido(a) e explica-a. 

R:“I declare after all there is no enjoyment like reading! How much sooner one tires of any thing than of a book! - When I have a house of my own, I shall be miserable if I have not an excellent library.” ― Jane Austen, Pride and Prejudice – Acho que nem é preciso explicar. A citação fala por cima. Neste caso trata-se de uma frase que aparece no Orgulho e Preconceito onde a Elizabeth (se não me engano era ela) dizia que não há nada melhor (nada dá mais prazer) do que ler. E eu concordo 100% :P E tal como ela, também eu serei miserável se não tiver uma excelente biblioteca na minha futura casa.

 

Qual é a música popular portuguesa que mais odiaste até hoje.

R: "O Bacalhau Quer Alho" do Saul. Acho a música abominável, a letra horrível, e o facto de usarem uma criança para a cantar. Execrável.

 

Qual é a situação mais absurda que te aconteceu a ti ou a alguém num local público. 

R: Não é bem absurda (se calhar é lol), mas eu adoro este episódio, por isso lembrei-me. Quando eu era pequena queria imenso aprender a ler e a escrever, mas os meus pais diziam-me que eu ía aprender só quando fosse para a escola. Finalmente chegou o dia. E eu fui à escola 1 dia, 2 dias, 3 dias… aguentei um tempo. Um dia não aguentei mais. Levantei-me e disse “Professora, ou me ensina a ler e a escrever, ou então vou-me embora!” Mais do que absurdo, é embaraçoso 

 

Comenta esta frase retirada do Público: “O autor morre quando põe um ponto final. O leitor nasce a seguir”.

R:Tem piada, porque quando entrevisto escritores para o FLAMES, muitos dizem-me isto mesmo, que assim que o livro está editado e sai cá para foram, o livro deixa de ser deles e passa a ser do leitor. A primeira escritora que me disse isso foi a Maria Teresa Maia Gonzalez. Lembro-me que pensei imenso nisso e acabei por perceber o que ela queria dizer. O autor escreve, coloca as suas perspetivas, conta a sua história e depois lança o livro. Quando o leitor pega no livro e o lê dá-lhe uma nova vida e, graças à sua perspetiva, personalidade e vivências, lê uma história que pode ser ligeiramente diferente daquela expressa pelo autor. Não fui muito original, mas a ideia parece-me ser esta 

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